Um tumulto generalizado tomou conta da chegada do Corinthians a Bogotá nesta
terça-feira. Uma falha na segurança causou toda a confusão. Sem qualquer
tipo de auxílio, os atletas foram obrigados a passar entre os cerca de cem
torcedores até chegarem ao ônibus que aguardava a delegação em frente ao
aeroporto da capital colombiana.
Primeiro a aparecer, Ronaldo foi o que mais sofreu com o assédio. Os
policiais não fizeram a barreira de proteção até o veículo, e os torcedores,
além da imprensa local, puderam se aproximar do ídolo. Assustado, ele evitou
responder às perguntas e a conceder autógrafos.
A confusão continuou com o surgimento de Roberto Carlos. O lateral-esquerdo
seguiu o mesmo caminho do camisa 9 e sofreu para entrar no ônibus. O
restante do elenco buscou uma alternativa por trás dos torcedores, mas
também encontrou dificuldades.
Com todos no veículo, a torcida passou a gritar por Ronaldo. Por uma das
janelas, ele sorriu algumas vezes e acenou, enquanto ligava um de seus
telefones celulares.
Protegida por batedores da polícia local, a delegação corintiana deixou o
aeroporto rumo ao hotel em que ficará concentrada. Os atletas tomarão um
lanche e seguirão para o estádio El Campín para o reconhecimento do gramado.
Nesta quarta-feira, o Timão pega o Independiente, às 21h50m (de Brasília),
pela Taça Libertadores, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. |