Os boatos recentes de que Ronaldo e Rivaldo teriam tido sérios
desentendimentos na Copa do Mundo de 2002 foram minimizados por Luiz
Felipe Scolari, treinador daquela equipe. Felipão justificou falando que
os atritos são questão de interpretação, em alusão ao jornalista Renato
Maurício Prado, do jornal O Globo, que trouxe a situação à tona há
poucos dias.
"O que houve é que em determinados de jogo, existe um conflito entre um
ou outro jogador, que prefere passar a bola para A ou B. Nunca houve
briga, é uma questão de interpretação de quem ouviu minhas palavras.
Quando joga numa Seleção, tem que acabar com tudo isso¿, explicou
Felipão em entrevista para a TV Globo.
A explicação foi endossada pelo próprio Rivaldo, que atualmente trabalha
com Scolari no Bunyodkor, do Uzbequistão. "Isso não aconteceu. Senão ele
não pediria para eu deixar a bola passar", defendeu Rivaldo, se
referindo ao gol na final da Copa do Mundo, em que ele abre as pernas e
permite que a bola chega aos pés de Ronaldo, para concluir.
Por alto, Felipão ainda comentou sobre os supostos atritos que teria
tido no Chelsea, em especial com Didier Drogba e Michael Ballack. O
brasileiro explicou que os jogadores mais badalados têm contratos longos,
o que não permite que o clube tome medidas mais enérgicas em
determinados momentos. |