Segundo a edição deste sábado do jornal Folha de S. Paulo, o atacante Ronaldo e
seu procurador, Fabiano Farah, teriam pedido ao Corinthians uma cláusula no
contrato que permitiria a liberação do jogador na metade de 2009 sem multa. A
equipe do Parque São Jorge, contudo, teria negado a proposta.
O periódico publica que a diretoria corintiana, em reuniões com Farah, teria
dito que Ronaldo não interessaria, mesmo de graça, se estivesse no clube apenas
para se recuperar e o deixasse em julho, quando estaria em forma, na abertura do
mercado europeu.
Segundo a Folha, o vínculo entre Ronaldo e Corinthians ainda estava sendo
concluído na última sexta, quando o atacante foi apresentado oficialmente à
torcida no Parque São Jorge. Mesmo assim, atleta e empresário teriam aceitado a
inclusão de uma multa rescisória no acordo.
Em entrevistas concedidas desde que o Corinthians informou a aproximação entre
as partes, Ronaldo disse que não usará o time paulista como trampolim para um
retorno ao futebol europeu. O clube concorda e, por isso, não teria interesse em
estipular uma multa alta no contrato.
"Nós estamos cobertos. Se ele sair, o patrocinador que chegar ao clube por causa
do Ronaldo vai continuar. Vamos fazer contratos por um ano", afirmou o
vice-presidente de marketing, Luís Paulo Rosenberg, ao periódico.
O acordo entre Ronaldo e Corinthians tem um ano de duração, com opção de
renovação para 2010, quando os paulistas comemoram o centenário. Segundo a Folha,
algumas das pendências que permanecem nas negociações seriam referentes ao
pagamento de impostos sobre o salário de cerca de R$ 400 mil que o ídolo ganhará
e os 80% que lhe tem direito sobre patrocínios nas mangas, calção e meias. |