O atual técnico da seleção de Portugal, o
brasileiro Luiz Felipe Scolari admitiu que tem vontade de voltar a comandar a
Seleção Brasileira. No entanto, ele diz
que ainda pretende ficar mais três anos, no mínino, comandando equipes européias.
"A vontade vem e passa. No momento, meu projeto
é ficar na Europa por pelo menos mais três ou quatro anos. Não descarto voltar
para trabalhar em uma equipe brasileira. Até mesmo na seleção. Essa história de
parar por cima não deveria ser assim. Minha filosofia é assim: marcas são feita
para serem superadas", explica Scolari ao jornal O Globo.
Antes criticado por ser considerado um técnico
que usava demais a posição defensiva, hoje o treinador responde aos críticos com
suas conquistas e vitórias.
"Não trabalho para agradar a determinados
setores, mas, sim, a quem me contratou. Ah, uma coisa: eu gosto de ganhar
campeonatos, o que consegui com os times em que fui criticado", rebate.
Campeão do mundo com a Seleção Brasileira em
2002, na Copa da Coréia do Sul e do Japão, Scolari voltou a elogiar a escolha de
Dunga como novo comandante do time.
Para Felipão, a falta de experiência a beira do
campo não muda nada e não altera a habilidade em selecionar e dirigir uma equipe.
"A chance para um treinador sem experiência foi
idéia da CBF e, na minha visão, foi uma decisão correta. Não vejo por que a
renovação tenha que se limitar aos jogadores. O Klismann mostrou na Copa do
Mundo que não é problema essa falta de cancha de banco", conta.
Scolari também defendeu os Ronaldos do futebol
brasileiro. Segundo o treinador, Ronaldinho sempre fará a diferença e diz que
Ronaldo ainda é o melhor atacante do Brasil.
"É sempre melhor enfrentar o Brasil sem
Ronaldinho. Ele faz a diferença", exalta o técnico do combinado português, que
elogiou Ronaldo.
"Vejo-o jogando na Seleção Brasileira pois ele é
o melhor centroavante brasileiro. Também gosto muito do Fred", conclui. |