A seleção brasileira se despede neste
sábado de Weggis. Foram 13 dias de preparação em campo e muito agito
fora dele. Mas o oba-oba da pacata cidade suíça não contagiou os
jogadores, que encontraram paz para trabalhar. Weggis, que tem apenas
cerca de quatro mil habitantes, passou a ser o ponto mais visitado da
Suíça.
Os organizadores que trouxeram a seleção brasileira calculam que a
cidade recebeu cerca de 200 mil visitantes devido à presença do time de
Parreira. Mas o clima de oba-oba ficou apenas nas ruas. No Park Hotel,
os jogadores não tiveram contato com os torcedores durante o período de
treinos.
Uma forte segurança evitava que barulho fosse feito perto do hotel. Além
disso, os torcedores não podiam nem parar muito tempo para tirar foto da
faixada da concentração. Apenas o frio atrapalhou a seleção brasileira.
- Foi tudo perfeito. O hotel, a cidade. Só o tempo nós não conseguimos
controlar. Mas está assim em toda a Europa - diz Parreira, que elogiou o
comportamento dos torcedores. - São carinhosos e isso massageia o ego do
jogador. Eles aplaudem e não perturbam o ritmo de trabalho.
Os jogadores também gostaram do período de treinamento na cidade
suíça.
- Todos os treinamentos, físicos e táticos, foram bastante proveitosos -
disse Ronaldinho Gaúcho.
- Foram ótimos treinos, em todos os aspectos, físico, tático e técnico.
Vão servir bastante para o futuro da seleção que, no caso, é a Copa do
Mundo - completa Zé Roberto.
Para evitar o marasmo na concentração da seleção, a comissão técnica
organizou momentos de lazer e diversão. Campeonatos de vídeo game e
pingue-pongue, rodas de pagode...
- O convívio entre a gente é muito bom. Estamos sempre juntos nos
momentos de lazer, nos divertindo, fazendo piadas, rindo e aproveitando. |