O técnico da seleção brasileira, Carlos
Alberto Parreira, quer um time não apenas alegre e criativo na Copa do
Mundo, mas acima de tudo "competitivo".
"Só alegria não ganhará um campeonato duro como este. Precisamos ser
competitivos e solidários", alertou Parreira em sua primeira entrevista
coletiva, concedida hoje, na pequena cidade suíça de Weggis.
Parreira afirmou que, apesar de ter vários craques, a seleção terá de
ser "humilde". "Se ganharmos, todos serão responsáveis. Se perdermos,
também".
O auxiliar técnico, Mário Jorge Lobo Zagallo, engrossou o coro: "Não
aceitamos favoritismo exagerado".
No primeiro dia de trabalho da seleção em Weggis, os jogadores fizeram
exames médicos, uma exigência da Fifa que também servirá para que os
preparadores físicos possam trabalhar nas condições de cada jogador.
Parreira garante que Ronaldo está recuperado de sua contusão e de no "peso
ideal".
O Fenômeno "já começará o trabalho com bola", afirmou o técnico, que
também disse que Ronaldinho Gaúcho deve ser "visado" pelos adversários.
Nesta terça-feira, primeiro dia completo do time em Weggis, é
oficialmente inaugurado o estádio construído na cidade para a seleção.
Parreira, porém, admite que se a presença de 5 mil pessoas por treino
atrapalhar, pode interromper a entrada de torcedores. "O compromisso é
com a seleção e sua preparação. Estamos comprometidos com a vitória",
afirmou.
A seleção brasileira fará amanhã seu primeiro treino no estádio, que
deve ter arquibancadas lotadas. |