Com um futebol mais convincente que o
apresentado na vitória sobre o Peru, o Brasil empatou com o Uruguai em 1
a 1, ontem ŕ noite, no Estádio Centenário, gols de Forlán e Emerson. O
resultado manteve a seleçăo na vice-liderança das eliminatórias, com 24
pontos, quatro a menos que a Argentina. O Brasil volta a campo no dia 4
de junho, em casa, contra o Paraguai.
As duas seleçőes começaram procurando o jogo. Kaká e Ronaldinho Gaúcho
se movimentavam bem, mas o Uruguai era mais organizado e chegava com
mais objetividade perto da área adversária. Na maioria das vezes, a zaga
brasileira se segurava mas, aos 17, coube a Dida salvar o Brasil. Lugano
cabeceou para o meio da área e Forlán concluiu para gol, também de
cabeça. O goleiro brasileiro salvou em cima da linha.
O Brasil mostrava disposiçăo, mas errava o último passe ou o último
drible. Aos 25, Roberto Carlos cobrou bem uma falta e Viera defendeu.
Quatro minutos depois, o Uruguai respondeu num chute de Diogo por cima
do travessăo. Os donos da casa ainda tiveram outra chance aos 43:
Zalayeta recebeu livre na área mas chutou no meio do gol, facilitando a
defesa de Dida.
Gol do Brasil nasce em jogada irregular
A maior objetividade uruguaia foi premiada aos tręs minutos do segundo
tempo. Olivera chutou forte da intermediária e Dida espalmou para o meio
da área. A zaga năo acompanhou Forlán, que só teve o trabalho de
empurrar para o gol.
Com o gol, o Uruguai concentrou seu time na intermediária quando o
Brasil tinha bola. As tentativas de tabelas paravam nos pés dos
uruguaios, que marcavam bem, ŕs vezes com antijogo. A insistęncia
brasileira resultou no empate. Aos 23, após escanteio, Luisăo chutou,
Viera rebateu e Emerson, meio sem ângulo, marcou. No lance, havia tręs
jogadores brasileiros impedidos.
Com a entrada de Robinho e o gol de empate, o Brasil melhorou e o jogo,
também. As duas equipes atacavam com velocidade mas a melhor chance de
sair um vencedor no jogo foi de bola parada, aos 37. Ronaldinho bateu
falta no ângulo e Viera salvou. O empate foi justo.
Uruguai: Viera, López, Lugano, Montero; Diogo (De los Santos), García,
Regueiro (Delgado), Olivera (Chevanton) e Rodríguez; Forlán e Zalayeta.
Brasil: Dida, Cafu, Luisăo, Lúcio e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto
(Renato), Ronaldinho Gaúcho e Kaká; Ronaldo e Ricardo Oliveira (Robinho).
Juiz: Héctor Baldassi (ARG).
Cartőes amarelos: Cafu e García. |