TERESÓPOLIS - Os seguidos casos de
seqüestros envolvendo o mundo do futebol, principalmente em São Paulo,
estão assustando à Seleção Brasileira. Em praticamente cinco meses,
quatro jogadores já passaram por esse drama: Robinho, Grafite, Luís
Fabiano e Rogério, estes dois últimos ainda sem noticias sobre o
paradeiro de suas mães.
Nesta terça-feira, na Granja Comary, muitos craques demonstraram
preocupação com esses episódios. O lateral-esquerdo Roberto Carlos já
mandou recado para os seus familiares. 'Avisei para a minha mãe não se
expor muito. Sair sempre com segurança', revelou o jogador do Real
Madrid.
Já o meia Juninho Pernambucano, do Lyon-FRA, foi taxativo e avisou o que
precisa ser feito pelas autoridades brasileiras. 'Para mim, só existe
uma coisa para resolver essa situação, a pena de morte', enfatizou.
O treinador Carlos Alberto Parreira não chegou ao extremo como o seu
comandado Juninho, mas também demonstrou preocupação com esses
seqüestros. 'Eles (seqüestradores) agora não têm mais medo da mídia.
Infelizmente, isso chegou ao nosso meio. A conversa entre os jogadores
aqui está muito velada, porém existe o receio', revelou. |