Por causa do ar rarefeito em cidades de
grande altitude, os atletas que vivem ao nível do mar encontram maior
dificuldade para respirar. Além disso, a bola ganha mais velocidade.
Apesar dessas diferenças, o goleiro Dida evitou, ao desembarcar no
Brasil, relacionar o resultado ŕs características de Quito.
- Mesmo na altitude, jogamos bem e criamos várias oportunidades de gol.
Nossa barreira năo foi essa. Mas a gente está em uma boa colocaçăo, com
vários jogos pela frente. A confiança tem que existir sempre - observou.
A campanha do Equador, porém, mostra que a altitude de sua capital é sua
principal aliada na caminhada rumo ao Mundial, já que todos os seus 16
pontos foram conquistados em casa. O técnico Luis Fernando Suárez vibrou
com o triunfo sobre os pentacampeőes do mundo.
- Bater os atuais campeőes mundiais é bom sob qualquer ponto de vista,
já que (o Brasil) é um time com muitas qualidades. Foi um jogo tenso mas
quando cometemos erros, eles năo souberam aproveitar - disse o treinador.
Faltando sete rodadas para o fim das Eliminatórias, o Brasil soma 20
pontos e está agora na segunda colocaçăo, atrás da Argentina, que
derrotou a Venezuela por 3 a 2 em Buenos Aires e chegou aos 22 pontos.
Equador e Paraguai dividem a terceira colocaçăo, com 16, seguidos pelo
Uruguai, com 14. Os quatro primeiros colocados ao término da competiçăo
estarăo classificados para a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006.
A seleçăo brasileira voltará a jogar pelas Eliminatórias dia 27 de março,
contra o Peru, no Serra Dourada, em Goiânia. A CBF pretende marcar uma
amistoso dia 9 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, ainda sem
adversário e local confirmados. |