Na próxima rodada, a Seleção Brasileira enfrenta a Costa Rica, domingo, às 17 horas (horário de Brasília). O Chile joga em seguida, contra o Paraguai, às 19h15min. As duas partidas serão no Estádio Nacional de Arequipa.

A partida começou muito nervosa, com as duas seleções errando muitos passes. Aos poucos, o Chile foi ganhando o meio de campo e passou a dominar. Mas, foi o Brasil que teve a primeira chance, aos 10 minutos, por intermédio de Gustavo Nery, que entrou pela esquerda, chutou cruzado, e o goleiro Varas teve dificuldades para segurar a bola em dois tempos.

Aos 16, Sebastian González perdeu uma grande chance para abrir o placar para os chilenos ao chutar livre, de dentro da área, em cima de Júlio César. Mas, a grande oportunidade do

Chile aconteceu mesmo aos 24 minutos, quando Edu cometeu pênalti em Valenzuela. González bateu, marcou, mas o árbitro mexicano Marco Rodriguez mandou voltar porque vários jogadores invadiram a área antes da cobrança. Na segunda tentativa, o chileno cobrou muito mal e isolou a bola por cima do gol.

Mesmo assim, a Seleção Brasileira continuou jogando pessimamente, principalmente no meio de campo, onde nenhum dos quatro jogadores conseguia acertar dois passes consecutivos. Com isso, Luís Fabiano e Adriano tentavam voltar para buscar jogo, mas esbarravam na forte marcação chilena.

Aos 36, o Brasil chegou ao ataque com Alex, que tentou de fora da área, mas mandou nas mãos de Varas. A partir de então, a Seleção Brasileira começou a marcar a saída de bola chilena, e conseguiu diminuir o ímpeto ofensivo do adversário. No último minuto do primeiro tempo, Adriano fez uma bela jogada pela esquerda, chutou cruzado, assustando o goleiro do Chile.

A segunda etapa como uma reprise no início do jogo. A Seleção Brasileira até que melhorou sua marcação no campo de defesa, mas pecava muito na ligação para o ataque. Tanto que, a melhor chance aconteceu aos 11 minutos, com uma boa jogada de Adriano na entrada da área, mas o chute saiu torto, à direita do gol, sem assustar Varas.

A resposta chilena veio em seguida. Após mais passe errado na intermediária de Renato, Mirosevic entrou pela esquerda, chutou forte, mas Júlio César salvou com os pés. Aos 16, após um escanteio da direita, Luizão subiu alto, cabeceou, mas a bola foi nas mãos do goleiro do Chile.

Aos 18, o técnico Parreira tentou aumentar o poder ofensivo e fez duas substituições: Diego no lugar de Dudu Cearense e Ricardo Oliveira no de Adriano, que, até então, estava sendo o melhor jogador brasileiro em campo. As alterações não deram o resultado esperado, e o Brasil manteve a abstinência ofensiva.

Tanto que, somente aos 29 minutos, num chute de longa distância de Ricardo Oliveira, a Seleção Brasileira voltou a ameaçar o gol chileno. Mas a bola passou à esquerda. Logo depois, num rápido contra-ataque, Mirosevic quase abriu o placar, com um chute muito forte do lado esquerdo da grande área, que Júlio César defendeu com categoria.

Aos 38, Luís Fabiano quase abriu o placar ao cabecear uma falta cobrada por Alex. Mas a bola passou raspando na trave direita de Varas. Porém, aos 45, a estrela do artilheiro do São Paulo brilhou, marcando de cabeça o gol da vitória brasileira, após cobrança de escanteio de Alex.

BRASIL 1 x 0 CHILE

Brasil

Júlio César, Mancini (Maicon), Luizão, Juan e Gustavo Nery; Dudu Cearense (Diego), Renato, Edu e Alex; Adriano (Ricardo Oliveira) e Luis Fabiano

Técnico: Carlos Alberto Parreira

Chile

Varas, Villarroel, Fuentes, Olarra e Pérez; Acuña, Meléndez, Valenzuela e Cisternas (Jiménez); Mirosevic (Galaz) e Sebastián González (Mancilla)

Técnico: Juvenal Olmos

Data: 8/7/2004 (quinta-feira)

Local: Estádio Nacional de San Agostín, em Arequipa, no Peru

Árbitro: Marco Rodriguez (México)

Cartões amarelos: Villarroel, Juan, Cisternas, Júlio César, Fuentes, Mancini, Meléndez, Diego, Edu

Gols: Luís Fabiano, aos 45min do segundo tempo

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